Qual
a relação entre duas meninas que nunca se conheceram e que moram a 6 horas de
distância uma da outra? Seria a reencarnação um fato? Existem evidências
científicas para sua comprovação?
As histórias de reencarnação – que é a capacidade
do ser, após sua morte, renascer em outro corpo – são muito antigas e estão
presentes em muitas das religiões. Muitos dos casos são relatados por crianças
o que diminui em parte a credibilidade dos relatos, mas não podemos descartar a
possibilidade serem verdadeiros. Como o intrigante caso de Dilukshi, uma menina
do Sri Lanka.
Em seus relatos, Dilukshi, relatou que em sua vida
passada era uma menina com cerca de 5, 6 anos que ao nadar em um rio perto de
sua casa se afogou e morreu.
Os relatos da pequena Dilukshi começaram quando
ela tinha 4 anos e insistia para seus pais que eles não eram seus verdadeiros
pais e que ela morava e que seus pais verdadeiros estavam em outro lugar, bem
longe dali e que aquele corpo não era seu.
O investigador desse caso, Professor Harald
Haraldsson, acredita piamente que não se trata de imaginação, pois era de se
esperar que uma criança se imaginaria com uma vida feliz e agradável e não uma
morte sofrida.
Após algum tempo coletando relatos e coisas do
tipo, Harald levou a Dilukshi, na época com mais ou menos 16 anos de idade,
para onde ele achou uma família que havia perdido a filha da mesma forma como a
menina descreveu.
Ao chegar no lugar, outro fato mais misterioso
ainda ocorreu; Dilukshi começou a guiar o carro pelo caminho até a casa e
depois até o rio onde supostamente ela morreu. Como poderia? Afinal ela nunca
esteve lá. Fora isso, Dilukshi também reconhecera todos seus objetos e os
vizinhos.
Outro caso que intriga muitos pesquisadores é o de
Ian Hagedorn, um
menino de 5 anos que disse ter sido seu avó policial em uma vida passada.
Tudo começou no nascimento de Ian quando logo ao nascer, um
problema em seu coração foi detectado e os médicos tiveram de fazer uma
cirurgia urgente, caso contrário, o menino morreria. O seu problema era um
‘subdesenvolvimento da válvula pulmonar’, ou seja, a parte direita de seu
coração não havia se desenvolvido totalmente.
Como conta Marie, mãe do menino, seu pai estava em uma loja
quando subitamente dois homens puxaram uma metralhadora do casaco e ameaçaram
seu pai que reagiu e acabou levando um tiro que estourou sua válvula pulmonar,
a mesma parte na qual Ian nasceu com problema. Mas até aí, Marie achou que se
tratava de uma coincidência qualquer.
Quando Ian completou 3 anos que as histórias começaram. Ele
insistia frequentemente que na sua vida passada foi um policial. Segundo a mãe
do menino, ele começou a falar sobre fatos que ocorreram de uma forma estranha.
Como a vez em que ela iria bater nele e repentinamente o garoto disse: “quando
eu era seu pai, eu nunca lhe bati”. De fato, o pai de Marie nunca havia batido
nela.
Se reencarnação realmente existe, seria possível adquirirmos
características psicológicas ou até mesmo físicas de nossas outras vidas? Seria
o pequeno Ian Hagedorn um exemplo disto?
O que será que
acontece após a morte? Será que estamos prontos para saber?
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